Gestão de carreira: O papel de cada um

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente, muito se discute sobre a quem cabe gerenciar a carreira de um profissional. Há pessoas que reclamam que a empresa onde trabalha nada faz para que ele cresça e se desenvolva, mas quando verificamos a fundo, vemos que muitas vezes o próprio profissional também não busca, por si só, capacitação e desenvolvimento.

Afinal, de quem é este papel?

A empresa deve oferecer o desenvolvimento ou este deve ser buscado pelo funcionário? Está claro que a gestão da carreira deve ser uma preocupação do profissional, à medida que é uma tarefa ligada à sua trajetória, seus sonhos e planos. O profissional deve estar sempre atento às oportunidades de desenvolvimento e crescimento, deve ser o protagonista de sua carreira.

A importância do papel da empresa

É importante observar que, para que este desenvolvimento seja saudável, é necessário buscar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Neste sentido, é essencial que as empresas também estejam atentas aos aspectos relacionados à qualidade de vida de seus colaboradores. Empresas que realmente se empenham nesta tarefa, sentem-se realizadas no papel de promotoras de bem-estar, tem mais e melhores condições de atingir os resultados desejados e tornam-se exemplo para outras. Pensar em uma empresa realmente empenhada em promover o bem estar de seus colaboradores pode muitas vezes parecer algo distante, à medida que ainda estamos acostumados a ver muitas empresas que optam por se manter em modelos de gestão que não enxergam o funcionário como principal agente dentro do negócio. As consequências disto tem sido sofridas por estas empresas de formas dolorosas: altos níveis de rotatividade, dificuldade para contratar, profissionais pouco comprometidos e insatisfeitos, etc. A insatisfação dos profissionais que ali trabalham, no entanto, é algo difícil de ser medido e não aparece no balanço patrimonial da empresa, por isso muitos empresários preferem desconsiderar essas questões, se baseando apenas naquilo que pode ser representado em números. Os números, de fato, são maneiras efetivas de se representar o que se perdeu e o que se ganhou, porém não dizem acerca do que se deixou de ganhar.

Consequências da contribuição mútua entre a empresa e os colaboradores

Como estaria esta empresa caso tivesse um ambiente em que valores como colaboração, confiança e excelência fossem realmente praticados, gerando um ambiente de trabalho saudável, capaz de atrair (e reter) os melhores talentos do mercado? E se nessa empresa as pessoas trabalhassem aplicando aquilo que de melhor tem a oferecer, para o crescimento do negócio? Com tudo isso, é possível pensarmos que a gestão da carreira é uma responsabilidade que pode (e deve) ser compartilhada entre profissional e empresa, formando um modelo de parceria saudável e produtivo para ambos os lados.

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